Ballade pour un homme seul
Lionel Soukaz
Ficção : 18' / Utopia, Paisagem

“O meu primeiro filme foi sobre o meu amigo de infância que era como um irmão, o filho da vizinha. Pus a tocar a Sinfonia Pastoral de Beethoven, creio. Ele descia a colina a toda a velocidade, era uma espécie de corrida, um travelling... Tombou num campo de papoilas e não se sabe se estaria morto ou vivo. Era um hino à natureza, éramos já todos ecologistas de alma, porque estávamos a sofrer muito com a betonização das cidades”. (Lionel Soukaz, France Culture)

QL - Retrospetiva
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/ Detalhes

Ano: 1969

País: França

Língua: sem diálogos

Elenco: Pascal Gaétan

/ Realização

Lionel Soukaz

França


Lionel Soukaz (1953-2025, França) foi um dos pioneiros do cinema queer francês. A primeira fase da sua obra sintetiza os vários movimentos de vanguarda nos quais se reconheceu, nas décadas de 1970 e 1980. Afiliado aos ativistas e intelectuais da FHAR (Frente Homossexual de Ação Revolucionária) e da revista Gai Pied, como Guy Hocquenghem ou Copi, foi também ativo na cena cinematográfica experimental e organizou o primeiro festival de cinema gay e lésbico de Paris, Écrans roses et nuits bleues, em 1978. Os seus filmes, redescobertos em 2004 graças sobretudo à reivindicação da crítica francesa Nicole Brenez, revelam um intransigente compromisso com a narração autobiográfica e com a expressão do desejo, e encarnam a sua ânsia ilimitada de liberdade, pelo que a sua obra foi muitas vezes censurada.

 

 


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