07 de Setembro
Queer Focus em parceria com a ILGA Portugal

Na ocasião do vigésimo quinto aniversário, tanto do festival como da Associação ILGA Portugal, surge uma parceria que se materializou no Queer Focus deste ano, um programa de filmes e debates, onde se procura localizar, dentro de objetos fílmicos, questões de especial relevância histórica, social e cultural para as comunidades LGBTQIA+.

 

Começando pelo documentário que recupera o movimento lésbico na Holanda e o seu lugar de destaque no feminismo holandês, The City Was Ours. Radical Feminism in the Seventies, realizado por Netty van Hoorn, seguido de uma conversa com Eduarda Ferreira e Daniela Bento.

 

Do Brasil, apresentamos Mães do Derick, de  Dê Kelm, uma história de coparentalidade no seio de uma família não-monogâmica repleta de identidades não-normativas.

 

Cured, de Patrick Sammon e Bennett Singer, propõe uma incursão pela história das práticas preconceituosas da clínica e da psiquiatria e será seguido de uma conversa com Zélia Figueiredo e Henrique Pereira.

 

A violência dos processos migratórias em Instructions for Survival, de Yana Ugrekhelidze, é seguido de um debate com Margarita Sharapova e Sara Soares.

 

Em Todo a la Vez: la Mirada de Paco y Manolo, de Alberto Fuguet, vemos o mundo pelo olhar dos fotógrafos espanhóis criadores da revista Kink. O documentário é seguido de uma conversa com Paco y Manolo.

 

Ainda em torno da sexualidade, e cumprindo a tradição das Hard Nights do festival, apresentamos Raw! Uncut! Video!, de Ryan A. White e Alex Clausen, um documentário sobre a produtora de porno fetiche Palm Drive Video.

 

A lista completa-te com o comovente Wojnarowicz: F**k You F*ggot F**ker, de Chris McKim (na imagem), filme com base nos arquivos do artista norte-americano e de pessoas que lhe são próximas, ao qual se seguirá uma conversa com o realizador.

 

E porque queremos também assinalar a história do Queer Lisboa -e voltando ao “maldito” ou “Saint Genet”, como o apelidou Sartre-, desafiámos dois jovens performers a criarem cada um uma performance a partir do Un chant d’amour, performances que serão estreadas aqui no festival: Slot, de Eduardo Batata, que explora a dimensão do toque, da privação e do corpo enclausurado, e A Mind Enclosed In Language Is In Prison, de Rafaela Jacinto, onde os bonecos de criança feitos de lã fazem pulsar um imaginário silencioso cheio de fantasia e desejo.

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